Falam de tudo. Dos meus sentimentos, das minhas reações, dos meus medos, das minhas imperfeições, dos meus erros, das criancices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do meu comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como sinto. Se sentissem não falariam.

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