Era “extrovertida”, despreocupada e exagerada. Possuía um coração mole feito manteiga. Se derretia com um simples elogio, um sorriso, ou até mesmo com palavras sinceras. Escondia esse seu lado para evitar ser iludida, ou pior, decepcionada. Tinha aversão a dor, então procurava evitá-la a todo custo. Guardava-se dentro de si mesma esperando nunca ser magoada. Mas ser assim a feria, a maltratava, e mesmo não sendo a intenção a deixava destruída. A falta de palavras e de atitudes a perturbava profundamente, a incomodava, e a fazia pensar que ter medo de viver era a pior coisa que ela poderia ter. Então libertou-se, se integrou completamente a suas emoções e hoje descobriu um lado seu que lhe era desconhecido, o seu lado tímida, insegura, e um pouco tola. Isso já não a incomoda mais, pois ela sabe que está sendo verdadeira, e há até quem diga que a timidez seja o seu maior charme.
domingo, 6 de maio de 2012
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